Primícias do amor inexplicável.
Afeto em seu primórdio inevitável.
De novo principiante.
Sente arder.
E disfarça privativo ardor.
De repente a primazia:
Esquece princípios.
Salta a privança.
Foge da prisão.
Irradia o instante em raro prisma.
Prima imagem indigesta.
Da tua festa primaz de mim.
Paixão primitiva.
Primor de sentimento.
Privilégio de quem é. E sou.
Primogênito dos homens.
Alvo principal.
Me faz primária.
Me faz princesa.
Brindemos à prioridade.
Sem privações. Ou priscos.
Só primaveras...
Precisamos ser mais primitivos...
ResponderExcluirÒtimo poema, Mariana.
Muito bem ritmado...
Parabéns!
Seus textos apaixonados absorvem toda minha admiração! Primor de texto. Privilégio de quem lê. Excelente a escolha das palavras.
ResponderExcluirParabéns!
Beijo Mari.
DESTRUIIIIIIIIIIIIIU nesse. A-ME-I. "Privilégio de quem é. E sou" é sensacional. Congrats.
ResponderExcluirSabe, dona Mariana – permita-me dirigir-me a ti desta forma - gosto quando escrevemos pelas entrelinhas. As palavras fortes do seu texto começam com a letra p. Do título ao último vocábulo. E a palavra palavra se escreve com a mesma consoante ao qual você se espelha nesse momento. Bonita a sua poesia. Mas, se te conhecesse melhor, diria que principiantes, princípios, privanças, prisões, primárias, primogênitos, primaz, primor, privilégio, principal, princesa, privações, prioridades, priscos e primaveras, de nada valem sem amor e sem afeto – e sem arder. Por isso, o Chico colocava açúcar, pra adoçar seu ardor: o seu alvo.
ResponderExcluirAté!